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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cuidados que se deve ter na infância de um Down


ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
NA INFÂNCIA

A infância é decisiva para que o paciente possa atingir a sua potencialidade.
A prevenção, detecção precoce e tratamento imediato das diversas afecções intercorrentes vão evitar ou atenuar as complicações limitantes para a vida.
O primeiro ano de vida é especialmente importante. Tomam-se algumas decisões médicas decisivas para o resto da vida como controle de infecções, tratamentos auditivos, cirurgia cardíaca. É o período de maior risco de vida e as cardiopatias representam a principal causa de óbito. É também o ano de maior velocidade de crescimento e desenvolvimento onde os programas de estimulação apresentam as melhores respostas.
A avaliação do crescimento e desenvolvimento, pela sua importância, é apresentada em tópico específico.
Além de observar a evolução de possíveis complicações já detectadas no período neonatal e de realizar as avaliações periódicas, é preciso estar atento aos seguintes aspectos:
  1. CARDIOPATIAS
  2. Representam o grupo de afecções mais importante desta fase, especialmente durante o primeiro ano.
    Mesmo que o paciente seja assintomático, deve ser realizado pelo menos um ecocardiograma nos primeiros 6 meses de vida.
  3. INFECÇÕES
  4. Principalmente as respiratórias, são a segunda causa de óbito no primeiro ano.
    São frequentes as rinites, adenoidites, amigdalites, laringites, bronquites, broncopneumonias, pneumonias e otites. Blefaroconjuntivites e piodermites também são comuns.
  5. VISÃO
  6. - Estrabismo.
    - Erros de refracção, especialmente miopia.
    - Nistagmo.
    - Catarata.
    - Obstrução do ducto lacrimal.
  7. AUDIÇÃO
  8. - Defeito funcional da tuba auditiva.
    - Hipoacusia.
    - Surdez.
  9. TIRÓIDE
  10. - Hipotiroidismo.
    - Hipertiroidismo.
  11. SISTEMA OSTEOARTICULAR
  12. A instabilidade atlanto-axial, pela frequência e gravidade dos problemas que pode determinar (compressões medulares) exige realização rotineira de avaliação por volta dos três ou quatro anos de idade.
    É também comum a luxação do quadril.
  13. DENTIÇÃO
  14. Costuma ser tardia, pode haver falta de alguns dentes, pode haver outros problemas ortodônticos, tendência a cáries, infecções periodontais.
    Em toda consulta, avaliar os cuidados de higiene dentária.
    Deve ser estimulada as visitas regulares ao dentista.
  15. NUTRIÇÃO
Quando não há cardiopatia, existe tendência para a obesidade.
A criança obesa costuma ser o adulto obeso, sendo importante a prescrição de uma dieta adequada e exercícios físicos apropriados.


Fonte: http://www.malhatlantica.pt/ecae-cm/Down.htm#13

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