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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cuidados de um Down na vida adulta


 - ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
NA IDADE ADULTA

    A característica mais marcante nesta fase da vida é a tendência ao envelhecimento precoce. Além dos controles periódicos e da observação evolutiva das complicações apresentadas nas fases anteriores, deve-se ter atenção para as seguintes complicações bastante frequentes nesta idade:
    - Prolapso de valva mitral.
    - Hipotiroidismo.
    - Deficiência auditiva.
    - Catarata adquirida.
  • ACOMPANHAMENTO CLÍNICO - AVALIAÇÕES REGULARES
      No acompanhamento do paciente Down, além de levar em consideração os aspectos específicos de cada faixa etária é necessário estar atento para algumas complicações que podem ocorrer durante toda sua vida.
      1. ANOMALIAS CARDIOVASCULARES
      2. As anomalias cardiovasculares são as complicações mais frequentes e representam problemas significativos durante toda a vida.
        Pela sua frequência e ameaça à vida, é particularmente importante no período neonatal e infância e por isso foram tratadas em mais detalhes nestes tópicos. No entanto, muitas podem passar assintomáticas durante grande parte da vida e outras surgem com a idade. Neste último caso se encontra o prolapso mitral.
        É necessário também estar atento às possíveis complicações das cardiopatias já diagnosticadas e tratadas clínica ou cirurgicamente.
      3. ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS
      4. O risco de disfunção da tiróide aumenta com a idade. Aproximadamente 0,7% dos recém-nascidos apresentam hipotiroidismo. Esta percentagem é de 12% entre os adultos.
        O hipotiroidismo é tratável com reposição hormonal e seu controle é de extrema importância para o desenvolvimento normal. A detecção precoce do mesmo é essencial e deve ser feita laboratorialmente pois é difícil a identificação precoce dos seus sinais e sintomas que se confundem com alguns dos sinais e sintomas da Síndrome.
        O hipertiroidismo é bem mais raro e pode ser tratado através dos métodos convencionais.
      5. PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS
      6. Inúmeros problemas oftalmológicos afectam estes pacientes. Os mais significativos são os distúrbios da refracção, principalmente a miopia, o estrabismo e o nistagmo. Mas também são frequentes blefaroconjuntivites, cataratas e ceratoconus.
        Como o seu desenvolvimento é lento e necessita de uma estimulação adequada, a atenção aos órgãos dos sentidos, que os põe em contacto com o mundo, é crucial. A negligência nestas áreas pode acarretar um comprometimento muito significativo.
      7. PROBLEMAS OTORRINOLARINGOLÓGICOS
      8. Uma das áreas que merece maior atenção do médico é a protecção do aparelho auditivo. Não só pelas patologias que sediam, mas também pelo papel que a audição representa na aquisição da linguagem, uma das áreas cruciais em seu desenvolvimento.
        Diversos problemas contribuem para as dificuldades nesta área. Dentre eles se destacam:
        - Orelhas menores.
        - Diâmetro reduzido do conduto auditivo externo.
        - Infecções respiratórias repetidas e suas sequelas sobre a membrana timpânica e os ossículos do ouvido médio.
        - A hipotonia, contribuindo para a disfunção da trompa de Eustáquio.
        - Menor comprimento da cóclea.
        - Malformações do sistema vestibular.
      9. PROBLEMAS MUSCULOESQUELÉTICOS
      10. Embora sejam muito conhecidas as alterações anatómicas dos ossos do quadril, principalmente o acétabulo raso e a frouxidão ligamentar, a principal complicação nesta área é a instabilidade da articulação atlanto-axial (vértebras C1-C2) que pode ter consequências graves.
        Este facto deve ser levado em conta ao liberar estes pacientes para actividades desportivas e quando for submetê-los à hiperextensão do pescoço durante actos anestésicos.
      11. PROBLEMAS IMUNOLÓGICOS
      12. As infecções continuam sendo uma importante causa de morte nos indivíduos com Síndrome de Down. Além disso, o risco aumentado para leucemias e doenças auto-imunes sugerem problemas de imunodeficiência nestes pacientes.
      13. PROBLEMAS HEMATOLÓGICOS
      14. As leucemias agudas são as doenças mais comuns em pacientes com menos de 15 anos de idade. A sua idade de início é bimodal, com um pico no período neonatal e outro entre os 3 e 6 anos.
        Além disso, os recém-nascidos podem apresentar reacção leucemóide transitória ou leucemia transitória que costumam desaparecer entre um e três meses de idade.

  •  Fonte: http://www.malhatlantica.pt/ecae-cm/Down.htm#13









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