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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Falando de inclusão


 Inclusão

Muitas crianças experimentam dificuldades de aprendizagem, e portanto possuem necessidades educacionais especiais, em algum ponto durante a sua escolarização. Escolas devem buscar formas de educar tais crianças bem sucedidamente, incluindo aquelas que possuem desvantagens severas. Existe um consenso emergente de que crianças e jovens com N.E.E. devem ser incluídas em arranjos educacionais feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito da Escola Inclusiva. O desafio que confronta a Escola Inclusiva é no que diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças. 
     O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de promover uma educação de alta qualidade a todas as crianças; o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. 
     Escolas centradas nas crianças, são além do mais a base de treino para uma sociedade baseada no povo, que respeita tanto as diferenças quanto á dignidade de todos os seres humanos. Uma mudança de perspectiva social é imperativa. Por um tempo demasiadamente longo os problemas das pessoas portadoras de deficiência tem sido composto por uma sociedade que inabilita, sociedade esta que presta atenção aos impedimentos do que aos potenciais de tais pessoas. 
     As estratégias inclusivas não podem se fazer mais na forma discursiva, mas na realização de experiências em que as possibilidades de cada um possam ser manifestadas. 
     “Incluir não é espalhar conhecimentos, mas espalhar sensibilidade para manifestação do outro em nós”. Inclusão requer interação e comunicação e pressupõe mudança de velhas práticas.      A Escola será inclusiva quando conseguir transformar não apenas a rede física, mas a postura, as atitudes e a mentalidade dos educadores e da comunidade escolar para que saibam lidar e conviver naturalmente com as diferenças.
     Na sociedade inclusiva ninguém é bonzinho. Cada cidadão é consciente de sua responsabilidade na construção de um mundo que dê oportunidade para todos. 
     Jovens crescerão convictos de que o relacionamento com pessoas deficientes não é favor mas troca. Nesse ideal de inclusão, felizes as escolas que se propuserem a ser transformadoras, empenhando-se em formar cidadãos mais éticos, capazes de respeitar aqueles que são ou estão diferentes. 
     “Portadores de deficiências querem ser levados à sério. Assumirão sua condição com cada vez mais dignidade; Se nós portadores de diferenças menores permitirmos”. 

Claúdia Werneck.
fonte: http://br.geocities.com/rhaissanet98/pag_inclusao.html

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